kLb4-1-3-2 alternado com “4-3-3”.
Com linha contínua - movimentações da equipa quando está em 4-1-3-2 (chamemos-lhes posições de origem).
Com linha descontínua - alterações para a espécie de 4-3-3.
Individualmente, em 4-1-3-2:
Em momento ofensivo,
Coentrão e Maxi sobem com frequência, no auxílio a Gaitán e Jara, respectivamente, sobrecarregando os defesas-laterais da equipa adversária. De preferência, a subida dos nossos laterais deve ser alternada, para que o Javi possa fazer a dobra em caso de necessidade. David Luiz e Luisão asseguram a 2ª linha de emergência, caso Javi não esteja disponível para cobrir o avanço do Fábio (ou do Maxi).
Gaitán / Jara, consoante a combinação com Coentrão / Maxi, podem ir à linha ensaiando o cruzamento da linha de fundo ou podem, igualmente, solicitar o cruzamento de uma zona mais atrasada por parte dos laterais. Aquando da situação de "bola para a área", Saviola e Cardozo movimentam-se na área e Jara / Gaitán executam uma diagonal para aparecer ao 2º poste. Aimar espera na entrada da área uma eventual "segunda bola".
Este esquema permite ainda a troca entre Gaitán e Jara, anulando, no entanto, a hipótese de um destes ir à linha de fundo. Nesta situação (Jara à esquerda e Gaitán à direita), estes podem cair para a zona central e ensaiar o remate de longe, o passe vertical, "a rasgar" a defensiva adversária, para Cardozo ou Saviola ou, ainda, uma abertura para fora, caso Coentrão / Maxi tenham disponibilidade física de ir à linha tirar o cruzamento.
Em momento defensivo,
Gaitán e Jara devem ajudar Coentrão e Maxi sendo, se possível, a 1º linha de defesa uns 5 metros atrás da linha de meio campo.
Javi Garcia deve bascular sempre para a região do campo que mais perigo representar para a equipa.
Aimar, sendo um jogador fisicamente mais limitado (bem como Carlos Martins, com quem pode, e deve, dividir tempo de jogo ao longo da época), não necessitaria de descer para zona do Javi.
Individualmente, em "4-3-3":
Luisão mantêm-se como central fixo; referência para toda a defesa.
Coentrão e Maxi mantêm as funções atribuídas no 4-1-3-2, se bem que devem ser mais comedidos nas subidas no terreno, já que a táctica é mais propícia a desequilíbrios e a contra-ataques do adversário. Gaitán e Jara mantêm, igualmente, funções.
A chave desta modificação está em D. Luiz, Javi, Aimar e Saviola.
Numa situação de "jogo preso", com um adversário muito fechado, David Luiz, indo com a bola controlada, pode subir até ocupar a posição de médio centro (mais descaído para a esquerda). Javi, como desenhado no esquema, iria, temporariamente, para a posição de central (para a qual me parece bastante apto, diga-se). De forma a dar continuidade à jogada, Aimar recua para pegar na batuta do jogo ofensivo. Caso este esteja demasiado marcado, Saviola deve igualmente descer ao meio campo e procurar sair a jogar. Nesta situação, temos então linhas de passe que Maxi/Jara ou Coentrão/Gaitán podem abrir na ala e, hipoteticamente, espaço para jogar uma espécie de "Tiki-Taka" (em progressão) de 2009-10 na zona central do terreno. Ficaríamos então, momentaneamente; atrás, com Coentrão, Javi, Luisão e Maxi; no meio campo, com D. Luiz, Aimar e Saviola e; abertos nas alas / mais avançados no terreno, Gaitán e Jara. No centro, Cardozo.
Nota: O plantel do Benfica é suficientemente completo para poder alternar entre Roberto, Moreira e J. César, Maxi e Amorim, David Luiz ou Luisão e Sidnei (parece-me capaz de fazer qualquer uma das movimentações de que falei), Coentrão e Peixoto (embora este último tenha mais limitações a nível ofensivo), Javi e Airton, Aimar e C. Martins, Gaitán e Coentrão (porque não?), Cardozo e Kardec (pessoalmente, até me agrada mais a segunda hipótese) e, possivelmente, Jara e Sálvio.
31.08.2010