João EliasEssa é a previsão da possível disposição tática das duas equipes.
O Náutico deve entrar no 4-3-3 com triângulo de base alta no meio-campo. Sem a bola, utiliza um 4-1-4-1, com a segunda linha avançando e pressionando a saída de bola adversária. Com o retorno de Bruno Collaço, o Timbu deve ganhar mais profundidade no apoio pelos lados do campo e os ponteiros Rogério e Caion ganharão mais auxílio nas investidas pelo setor. Bruno Collaço também pode chegar na diagonal, explorando o pivô central de Elton. Os principais problemas do time são: O posicionamento errado de Martinez e Rodrigo Souto no meio, dificultando a criação de jogadas pelo grande círculo, a falta de recomposição pelos lados e a fragilidade do miolo de zaga, nas bolas aéreas.
O Vitória entrará no seu habitual 4-2-3-1, que varia pro 4-4-1-1 sem o domínio da pelota, com Biancucchi e Escudero voltando pelos lados. Na transição ofensiva, o volante Edson Magal pode virar uma espécie de terceiro zagueiro e formar quase que um 3-3-1-3. Nessa variação, Biancucchi e Escudero migram para as regiões ponteiras, caracterizando uma linha de três na frente e abrem espaços para as ultrapassagens dos laterais Nino e Danilo. As jogadas de ponta do Vitória são fortes, pois o time tem laterais de muita velocidade e pontas extremamente habilidosos e de excelente qualidade técnica. Essas jogadas podem ser verticais, buscando o fundo, ou diagonais, com penetrações na direção da grande área. Os três homens de meio, se movimentam intensamente e trocam de posicionamento com muita freqüência, dificultando o encaixe da marcação adversária. Na frente, o atacante Dinei geralmente abre por um dos flancos e rola para o meio, esperando que um jogador venha de trás para concluir. O carequinha também faz o pivô pelo alto, em caso de um longo lançamento. Para pegar um time vulnerável defensivamente como o Náutico, o Vitória deve utilizar uma saída de bola com muita agilidade pelo centro e sem tocar muito a bola de um lado para o outro, no campo de defesa, como geralmente fazia no início do Campeonato Baiano. Os contra-golpes mortais pelos flancos, também podem ser uma arma letal para os baianos.
29.05.2013